O tempo passou tão rápido que já nem me lembro o caminho de casa, não me lembro do rosto de minha mãe, de sua voz.
Saudades de Turk, devo muito a ele. Se estou vivo até agora é graças aos seus ensinamentos.
Há muito não tenho um tempo para refletir sobre minha vida desde que deixei minha mãe. Há muito não penso em meus verdadeiros propósitos.
Minha mãe estava certa em muitos pontos que disse antes de partir. O mundo é cruel, perigoso, sangrento...Mas, uma coisa ela estava errada... Eu nunca deveria ter ficado junto a ela.
Quando parti para a busca do meu verdadeiro propósito de viver, em busca de uma aventura, algo que me fizesse compreender o real motivo de minha existência, eu era apenas um garoto atrapalhado e um tanto quanto imaturo.
Hoje depois de tantos deslizes, tantas cicatrizes e das experiências vividas, me sinto mais maduro, me sinto mais forte e independente.
A raiva queima dentro de mim, deixamos Tristan junto com os protetores do Ancião e quando voltamos a cidade estava em Guerra. O grupo se separou, eu e Myst fomos até o Ancião e lá estava um homem sombrio com ar desafiador em sua companhia. Tentamos distrair o homem até a chegada de Kwen e Aegon, mas em um rápido ataque o homem atacou o Ancião.
Para nossa surpresa, o coração era de ouro. Pedi para Myst buscar os outros dois e sem hesitar ataquei o homem.
Tive minha mão decepada, cai de joelhos incrédulo, pensei que a próxima coisa a ser decepada seria minha cabeça. Pensei em minha mãe, pensei em Turk, enquanto minha visão escurecia e a imagem da minha mão no chão ficava cada vez mais desfocada.
Quando acordei estava em um quarto, minha mão estava de volta no lugar. Uma cicatriz horrível estava bem onde a lâmina tinha atravessado. Não tinha mais os movimentos da mão. O Clérigo usou sua fé em Khalmyr para restitui-la.
Levantei da cama, cambaleante, fraco e com fome. Uma pilha de corpos estava espalhada pela cidade, era um cenário horrível.
Vi o grupo reunido e fui ao encontro deles.
O Clérigo estava distribuindo tarefas, ele não era o líder do grupo... Na verdade ninguém era, mas de todos era o que tinha o maior espírito de liderança. Eu e Myst fomos encarregados de juntar toda a comida restante. Nesse período descobri que os pais dela também lutaram na guerra contra os Goblins e buscava descobrir o mistério da morte de um ente querido.
Glorienn, onde quer que esteja, se estiver me ouvindo quero que saiba que não sou um descrente como os tantos outros Elfos se tornaram, sei das dificuldades da batalha agora, sei do quanto fez por nossa raça, por isso peço força e sabedoria, para que possa me VINGAR de todos que ostentarem o estandarte da Aliança Negra, para honrar o nome de meu pai e dar a você a graça de mostrar a eles o poder dos Elfos e da Deusa Glorienn. Faça de mim seu cartão de entrada na Ascensão dos Elfos.