terça-feira, 16 de julho de 2013

Relatos de um misterioso #3


Eram noites frias e nada amigáveis no navio que viajava para a Ilha do Alvorecer. Muitas pessoas estavam descontentes com tudo que acontecia, e até mesmo com as possíveis problemáticas que seriam encontradas no porto da ilha. Mas tudo estava muito pior do que parecia, e ia muito além da burocracia: toda a ilha estava dentro de um redemoinho destruidor. Bem, isso é o que ouvi falar, pois antes mesmo de chegar na grande tempestade do horizonte um grupo de piratas abordou o navio. Com certa dúvida os tripulantes acreditaram estarem em maus lençóis, contudo os corsários salvaram o grupo peculiar qual sobreviveu. Numa fuga arriscada conseguiram fugir da caverna e retornar para o continente, em busca de novas ordens vindas do rei comandando de Altrin, a capital do reino das histórias fantásticas, Malpetrim.

Durante a estadia na cidade, um grupo peculiar se formava, formado por ranger, ladino, clérigo, paladino, guerreiro, fanfarrão, feiticeiro e até um bárbaro orc! Tamanha diversidade buscando seus próprios objetivos através de uma missão em comum. Contudo um grupo sempre tem suas desavenças e seus problemas, logo estariam acabados.

A mando do rei viajaram pelas terras selvagens dos bosques de Malpetrim, passaram a conhecer uma amigável e nem tão pacífica comunidade denominada no Vale dos Caçadores, qual dedicada a vida dos caçadores à proteção do mestre local: o Ancião. Suas origens e seus métodos eram misteriosos, o que não impediu o encontro do grupo com um dos principais organizadores da expedição à Ilha do Alvorecer, Cronen Labrief. Antigo político e ex-pirata estava acompanhado de sua parceira Mariad Sonata, uma elfa do mar deveras bela, atraindo atenção especial de um membro do grupo.

Logo após receberem a carta contendo pistas do paradeiro de um dos antigos aventureiros, qual estaria em posse do objetivo - o colírio dos deuses - os aventureiros partiram em direção do Coliseu Fantasma. Realmente não imaginavam o que encontrariam lá, mas durante o caminho acabaram por encontrar muitas problemáticas, uma possível aliada e até monstros não provenientes da região. Apesar de complicado chegaram ao local, que era sombrio e completamente abandonado - ou assim pensaram. Através de um enigma pelos fantasmas irmãos o grupo foi confundido, tendo dois membros caído no sistema hidráulico do local. O grande problema surgiu ao se depararem com um vilão, o Goliath, antigo membro do grupo de aventureiros que buscavam. Seu peito brilhava e após a batalha focada no ponto fraco encontraram o destinado colírio dos deuses.

Prontos para partir em direção do castelo Cronen revelou uma informação vital, que mudaria o destino do grupo: o rei poderia estar tramando algo com a busca. Diante disto o grupo decidiu seguir Labrief com Mariad no plano de remontar o navio voador e seguir através dos ares - fugindo de demais problemas - até alcançar Valkaria, onde entregariam o colírio dos deuses à Academia Arcana - acreditando na competência dos maiores magos e feiticeiros de Arton. Os misteriosos segredos então seriam revelados e talvez a arma para combater o mal da tormenta estaria à salvo.

Dentro dos bosques ao sul encontraram mais kobolds e suas aglomerações patéticas, chegando a talvez terem algum problema. O pior de tudo - pelo que me contaram - foi o embate contra um filhote de beholder, um gauth. Ninguém entende muito bem o que fazem naqueles arredores, contudo o maior prazer deles é observar os passeantes e em certos momentos, podem se tornar agressivos com movimentações bruscas. Tenho certeza que todos ficaram bem assustados com aqueles grandes olhos. Depois disso tudo adentraram num antigo templo de Alihanna em busca de um artefato mágico construído para tornar as máquinas goblins capaz de se auto sustentarem no ar. A peça chave para o navio voador seria menos complicada de se obter se algumas criaturas não estivessem à espreita nos frios corredores detrás das Três Cachoeiras. No local o grupo encontrou algumas criaturas, um ambiente hostil e dríades. Aquelas moças de madeira e os homens de gelo, seres ligados ao seu carvalho ou sua pilastra de energia, caminham para proteger seu ambiente. Era necessário, ao final das contas, acabar com eles, a chave para a sala do artefato era trancada pela proteção dessas criaturas. Que conveniente, senhorita Alihanna.

No caminho de volta algo inconveniente foi encontrado por eles, e isso sim é algo notável a se dizer: um ataque repentino no Vale dos Caçadores. O local todo estava em chamas e quando o grupo alcançou a sala do Ancião, tu já havia acabado. Uns lutavam do lado de fora, outros defendiam o local junto com os caçadores dos assassinos, trajados de máscara e roupas pesadas. O ladino do grupo - acho que se chama Hogni - correu junto com a ranger para dentro do salão do Ancião, encontrando o que acredito ser um dos grandes inimigos atuais desse grupo, Cronus. Tudo ocorreu muito rápido, o ladino perdeu a mão, recuperada em parte pelo clérigo, o vilão matou o Ancião e de dentro de seu peito arrancou um coração de ouro. Muito aconteceu nesse dia, pelo que entendi. Após o embate terminar, interrogaram um dos assassinos que restava vivo no campo.


Basicamente descobriram que existem outros três corações - possivelmente prata e bronze - e Cronus estaria atrás dele para conseguir, através de um ritual, a imortalidade vitalícia. Basicamente se tornar invencível, algo peculiarmente interessante para alguns.

Por fim se encontraram com a tripulação do navio voador, uma engenheira chamada Mistine, um novo membro, feiticeiro, nomeado Aust. E claro, eu, qual não fui formalmente apresentado, mas estou entre eles. Entendo como as coisas são complicadas com esse grupo, após algumas horas de voo nos encontramos, repentinamente, com um dirigível da Aliança Negra. E entre uma batalha feroz no convés, e uma invasão no dirigível, a tecnologia mágica dos goblins se voltou contra eles, sugando toda a estrutura voadora em uma bola de destroços. O problema foi que, nisso tudo, a bola se expandiu subitamente, lançando uma onda mágica que fez o artefato do navio voador se desestabilizar - de acordo com Mistine - fomos levados para baixo. Neste incidente muitos morreram. Inclusive membros do grupo, em um violento combate contra o capitão do dirigível dos golbins. Uma diferença peculiar da raça, grande e forte, como um ogro, com três cabeças - que, pelo que me contaram, não parecia funcionar muito bem.

Após a queda livre, com uma condução por Mistine impressionante, se tratando de uma garota nova. Aterrissamos em um dos lugares mais tenebrosos e selvagem de todos os reinos de Arton, onde quase nenhum conhecimento nosso é existente: as Montanhas Uivantes. Estava crente que iríamos alcançar Deheon facilmente. Contudo minha missão contínua, assim como a deles...


Reporte do dia 40, há 30 dias seguindo o grupo, 1390 ciclos artonianos
Conde Cicatriz

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